Dream Theater Live At Budokan – Hollow Years
(com o melhor solo de guitarra do mundo no minuto 4:40... deixa-me sempre com os cabelos todos arrepiados)
Foi já há uma semana que descemos o rio Rebentación na Costa Rica, mas só hoje tive oportunidade de actualizar o blog. Tenho um montão de fotos para mostrar mas, para não variar, está a faltar-me a inspiração para escrever. Tenho andado assim, sem grande cabeça para encadear palavras e dar-lhes o tom humorístico das postas de outrora. Se calhar é a minha inevitável entrega à língua inglesa. Ou então é o português que começa a abandonar-me.
A descida foi alucinante! Apenas três barcos, mais pequenos do que da primeira vez e um grupo maior de kayaks a supervisionar… só para o caso de alguém decidir mandar-se à água.
Por incrível que pareça só uma pessoa caiu à água nesta descida. Em Dezembro eram rápidos de classe três, bem mais mansos que estes, e a malta caiu montes de vezes. Dessa vez estavamos bem mais descontraídos e na palhaçada, puxando pessoal de outros barcos e mandando-os ao charco só pela diversão. Mas na semana passada não houve muito espaço para palhaçadas. A adrenalina estava na ordem do dia e foi espectacular!
O maior “perigo” seria virar o barco, mas a nossa mestria e trabalho árduo mantiveram-nos fora dos grandes obstáculos. Nos rápidos mais agressivos e com “buracos” conseguimos sempre manter a coordenação, com remadas fortes e sincronizadas e velocidade necessária para contornar as rochas, manter o barco na horizontal e a tripulação no topo.
A foto acima e a seguinte foram tiradas numas sequência rápida, com apenas alguns segundos de intervalo. Lembro-me perfeitamente de estar na frente e avisar a malta “ESTE É UM DOS GRAAAAAAAAANDES”!
Do Bacalhau das Caraíbas, aqui demolhado em água doce Costa Riquenha, só se vê o remo azul e amarelo no ar. Ao menos esta aguinha sabe bem e não faz vomitar como a água do mar.
Tirando a aventura Costa Riquenha não tenho muito mais para acrescentar. Na nossa última visita à Costa Rica, antes de nos mudarmos novamente para Nova Iorque e deixarmos a América Central para regressar às Bahamas (que chatice!), vamos descer a secção de classe quatro uma vez mais. Pedimos aos guias para irmos a classe cinco da próximas vez, mas ao que parece é só para “profissionais” e eles não estão autorizados a levar clientes. Ouvir isso também nos tirou logo a ideia da cabeça. Adrenalina é fixe, mas apenas quando não no la dão durante manobras de ressuscitação. Gostamos de aventura sim, mas é preciso estarmos vivos e inteiros para aproveitar.