Bacalhau das Caraíbas - A Trilogia

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Miami Vice – Main Theme… ou então

The Who – CSI Miami Theme

Se a minha aventura caribenha fosse lançada daqui a seis meses, em forma de livro ou filme, certamente seria uma trilogia. Este é o terceiro contrato, a terceira vinda, e marca o meu regresso a Miami. Se fosse uma adaptação de “O Senhor dos Anéis” este capítulo chamar-se-ia “O Regresso do Rei”… porque eu sou o Rei (dos Matgaquilhos) e porque estou de regresso a Miami!

A viagem foi cansativa, como sempre. Últimas despedidas a correr, noite sem dormir, como já vem sendo habitual, e horas sem fim a atravessar o Atlântico. Não há como descrever a felicidade que é aterrar ao fim de tantas horas… nem como descrever a seca que é passar pelos serviços de imigração no aerorporto de Miami. Esperar mais de meia hora numa fila interminável só para mostrar o passaporte e visto, verificar impressões digitais e ser levado para uma sala onde espero mais hora e meia até que, sem me dizerem uma única palavra, me entregam o passaporte de novo e me mandam embora. Depois disso é desejar com todas as fibras do nosso ser que a nossa bagagem não tenha sido roubada, já que esteve abandonada junto do tapete rolante durante mais de duas horas. Como se não bastasse tudo isso, ainda temos de enfiar-nos noutra fila, desta vez para sairmos do aeroporto… é a vez dos serviços alfandegários. E não, não trago legumes ou frutas para os Estados Unidos. Eles perguntam SEMPRE a mesma coisa! E parece que lhes faz confusão que eu seja enfermeiro e viaje com uma guitarra… levanto sempre demasiadas suspeitas.

Cheguei ao hotel já de noite. Cansado, exausto, esfomeado. Sendo  que a Carnival me paga refeições até $61 dólares diários, há que aproveitar que só tenho uma factura para este dia. E toca de enfardar um prato chique e do melhor: "Seafood Pasta”. Que é como quem diz “massa com peixe e marisco”.  Tagliateli com peixinhos, mexilhão, ameijoa, camarões gordinhos e lagosta, tudo com um agradável molhinho de natas a regar o pitéu e coca-colinha (sem açucar, claro) a acompanhar. Não me importo e nem me abala que só o prato custe $45 dólares… até porque não sou eu a pagar!

O segundo dia em Miami, depois da fatídica chegada e da ausência de energias para me aventurar pelas ruas na noite anterior, começou com a grande surpresa que foi a vista da varanda do quarto. Fiquei contentinho com o que vi ao acordar. Isto, meus amigos, é viver com estilo!

Saí do hotel e enfrentei as ruas de Miami. A pé e cheio de vontade andei uma boa meia hora até chegar ao porto. Visitei a área de Bayside e fiz umas compras. Afinal, era dia de lançamento de Killzone 2 para a minha liiiiiinda Playstation 3.

Passei pelo “estádio” dos Miami Heat e tirei uma foto para o JP e tudo! Os maluquinho do basket certamente conhecem a equipa. Assim deixo-vos uma foto da “arena” deles.

Não digam a ninguém, mas perdi os tomates, ganhei uma perna num cromossoma… e tive um incontrolável acesso de “vai comprar roupa que nem uma gaja”. Fiquei desiludido, tenho que admitir. Ao que parece não sou gordo o suficiente, de acordo com o padrão americano e não encontrei o meu tamanho de camisa… diz que sou demasiado elegante! E vi-me obrigado a deixar na loja três camisas espectaculares porque sou bonito demais e um “médio” me ficava muito largueirão. Ainda assim trouxe na alcofa um carradão de bonitas e excêntricas t-shirts e camisas. Viva eu! E vivam os senhores do aeroporto que irão pesar as minhas malas daqui a seis meses!

 

A noite caiu e jantei com um amigo que está, também ele, de passagem por Miami. Matt, que me acompanha desde o primeiro contrato, está a ser transferido de navio e jantou comigo na bela Miami. Nada como um jantar em boa companhia, desta vez no Hard Rock Cafe à beira-mar plantado. Não sei se já vos disse isto, mas adoro meu cartão All Access! Ele é descontos, ele é prioridade a conseguir mesa, ele é tratamento VIP nos Hard Rocks do mundo inteiro… um luxo, digo eu!

E com isto me despeço por hoje. Amanhã embarco no meu “Destino”. Aplicam-se as habituais regras: mandem SMS em vez de telefonarem, enviem e-mails nem que sejam de apenas duas linhas, deixem mensagens aqui no blog e partilhem com os amigos quando eu postar novidades e, acima de tudo, não me peçam para vos levar coisas das Américas quando o contrato estiver a chegar ao fim: é que “contrabandista” é algo que não tenciono ver incluído no meu registo criminal!

Antes de ir-me embora, no espírito de Miami e do meu amigo Horatio, presenteio-vos com esta pérola… uma grande homenagem de Jim Carey ao actor principal de CSI Miami!

---Tio Filipe, esta é para ti!---

Resumo das férias

Saliva – Ladies and Gentlemen

Chegaram ao fim, é verdade. Algumas pessoas perguntaram-me “quando é que vais de férias outra vez”… mas na verdade queriam era perguntar-me “quando é que regressas ao trabalho”. O mundo está perdido! E percebe-se isso quando consideram “férias” o que faço deste lado do mundo!

Mas nem a amigdalite, nem a azia provocada pela bomba antibiótica que foi o Augmentin associado ao Metronidazol durante uma semana, nem o gélido clima de Paris me impediram de passar cinco espectaculares dias com a Nicole. Adorei cada minutinho!!!

 

No regresso a casa foram jantares e almoços por aqui e por acolá. Aniversário com amigos e família, muitas noites sem dormir agarrado aos jogos, muitas manhãs na cama a ressacar (por causa dos jogos, claro!) e uma agenda sempre preenchida por amigos que não podiam passar sem me ver.

 

Tudo terminou no Carnaval, numa estrondosa festa de karaoke, graças ao Singstar e à minha Playstation, na casa do Joãozinho. Aaahhh… nada se iguala à experiência que é cantar Anjos (Yo Estoy Aquí) a plenos pulmões! Ou ver Baca (a deusa do vinho) a cantar lado a lado com a Super-Mulher. Ou ganhar um jogo de Buzz! Quizz Musical e ganhar como prémio “Um Cruzeiro de Luxo”, oferecido in-game pelo mestre Jorge Gabriel (como é que ele adivinhou??). É isso e ver o João (JP para os amigos) perder ao Buzz! e ficar podre e com os olhos raiados de raiva quando o Templas goza com ele! Ainda bem que eu não estava lá com ele quando o Sporting levou 5-0 do Bayern!

 

Passei bons momentos rodeado de amigos e família. Foram umas agradáveis férias, que espero repetir daqui a seis meses quando regressar a casa em Agosto. Desta vez receberei a Nikki em Odivelas, em vez de ir vê-la em Paris. Já tenho um plano de segurança idealizado para protegê-la e à minha casa dos inúmeros fãs que lá acorrerão nesse período! Tirem daí as idéias! Ela é só minha… my precious!

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E com o final das férias chega o início de mais uma nova etapa da minha vida… bem como uma nova posta no vosso blog de eleição! Não percam, já a seguir!

En Paris avec Nikki

Finalmente teve lugar o primeiro reencontro internacional do grupinho de amigos do Holiday. Nem patins, nem pontapé no cú, nem o frio ou a neve me dissuadiram de rever a minha querida Nikki! Passaram-se muitos meses desde que a Nikki me abraçou a chorar no momento do adeus. Era noite de 23 de Julho… e o final de uma nova etapa da minha vida. Seis meses depois estamos juntos de novo! O cenário mudou radicalmente. Do calor das Caraíbas para o gélido Inverno parisiense e do palco do Holiday para o esplendor do Moulin Rouge. O reencontro era inevitável e os seis meses pareceram seis dias. O plano inicial da viagem era completamente diferente mas o resultado final foi bem mais agradável. Passei cinco dias na companhia de uma grande amiga, passeei por Paris com a mais bonita das guias, revi amigos da minha infância e bebi champagne enquanto assistia a fantástico espectáculo de luz, cor e música no mais famoso cabaret do mundo: Le Moulin Rouge. Para finalizar celebrei o meu trigésimo aniversário na noite parisiense acompanhado por uma das estrelas do espectáculo.

Foi uma espécie de lusco-fusco. Mas em vez de 5-7 minutos foram 4-5 dias de grande intensidade. Os momentos altos foram o dia na Disneyland Paris e a noite de aniversário no Moulin Rouge e pela noite dentro no O’Sullivan logo ao lado. Na Disney tivemos a companhia da Bron, uma outra australiana gira que dança com a Nikki. Foi um dia de diversão a três, mesmo apesar do frio e da ocasional chuva.

Experimentámos tudo! Desde montanhas-russas a espectáculos multimédia e simuladores de viagens inter-estelares. Até tirei uma foto com o Woody, o meu cowboy preferido! Foi em grande! O mau tempo só ajudou porque nunca estivemos mais de dez minutos à espera de entrar onde quer que fosse.

O último dia em Paris teve de tudo. Almoço no restaurante preferido da Nikki, cinema com legendas em francês, mais passeio pelas ruas de Paris, crepe de chocolate e banana, surpresa de despedida para a Nikki quando ela já tinha saído de casa para ir trabalhar, noite no Moulin Rouge com a Nikki em palco e Champagne na mesa. Depois da meia-noite foi festejar o meu trigésimo aniversário, receber a minha prenda, ver a cara da Nikki quando encontrou a surpresa que lhe deixei, fazer a mala e dormir para regressar a Portugal daí a umas horas.

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Foram dias para não esquecer!