quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Há dias maus…

No táxi entre o Conquest e Grand Cayman

E hoje foi um deles. Esta semana começou com o regresso duma malfadada amigdalite. Não é das más… não é como a que aqui publiquei em Setembro. Nem sequer dói. Só sinto que levei um enxerto de porrada e não penso em mais nada que não seja passar o dia na cama a curá-la. Até aí tudo bem e tenho feito por isso. Não fosse por nas duas últimas noites ter acordado às cinco da manhã, qual velho que já não precisa dormir, e sem conseguir voltar a adormecer antes de ir trabalhar. E vá, hoje acordei de um pesadelo onde me tinham roubado o portátil do carro. Acordei a gemer e quase a chorar porque tinha perdido todas as fotos que fui tirando desde que embarquei nesta aventura em Janeiro – só para satisfazer a vossa curiosidade tenho, na pasta “Fotos Carnival”, sete mil trezentos e trinta e quatro ficheiros, entre fotos e vídeos, num total de cento e dezasséis subpastas ocupando dezasséis gigas. Fica a nota mental para gravar tudo em DVDs, para o caso do pesadelo se tornar realidade e o portátil ganhar asas e ganhar outro dono.

Cayman e a minha cidade flutuante. Uma das melhores fotos que já tirei. Vale a pena clicar para ver no tamanho original!

O sonho era estúpido, como normalmente tendem a ser. O carro era o velho Fiat Uno da minha mãe e, no sonho, não tinha a porta do lado direito. Foi por aí que entraram e roubaram APENAS o portátil de dentro da mochila, quando toda a minha bagagem estava no banco de trás. E já agora, o carro estava comigo algures numa ilha qualquer das Honduras, a fazer sei lá o quê. Sei que quando dei pela falta do portátil na mochila pensei incrédulo “tchééééé, como fui capaz de esquecer-me que o carro não tinha porta e que eles podiam entrar por ali”! Mesmo cenas maradas típicas dos pesadelos.

Vive-se bem por aqui...

Como acordei tão cedo e só começava a trabalhar às sete e meia, aproveitei para retomar o velho e esquecido hábito da leitura. Acabei ontem o primeiro volume de The Dark Tower, a épica aventura de Roland, pelo mestre Stephen King. E assim comecei esta madrugada o segundo volume. Tomei o pequeno almoço saudável a que me tenho habituado – bananinha cortada às rodelas coberta com iogurte de morango – cheguei à enfermaria antes das sete e meia para ver o mail com calma, fiz todas as coisas que tinha para fazer antes de abrir a “loja” e… recebo uma chamada para um passageiro inconsciente caído no elevador. Lá fui eu de mala às costas e a acordar a malta toda pelo rádio. Saltando os pormenores, o passageiro está na enfermaria desde essa hora e será desembarcado daqui a duas horas quando chegarmos a Grand Cayman. Não o foi ontem porque devido ao mau tempo na Jamaica nem sequer foi permitido que chegássemos ao porto. Foi engraçado, porque para além da estúpida carga de trabalho que este doente me deu, ainda saltámos o porto de Montego Bay, o navio parecia uma montanha-russa e era só gente mal-disposta a vir à enfermaria e a ligar-me a pedir ajuda. Até a médica estava mais para lá do que para cá com a ondulação… só eu, o gajo que precisou enfiar um supositório no cú aos vinte e três anos de idade (imperdoável, eu sei) para não se vomitar todo numa tempestadezinha da treta no Mediterrâneo, é que estava aqui fresquinho que nem uma alface. Confesso que hoje fui mais enfermeiro do que tinha sido desde que larguei a urgência do Amadora-Sintra… e apenas porque finalmente voltei a lavar um rabinho cagado. Já nem me lembrava do cheiro, da textura ou de como fica agarrada aos pêlos… pelo menos no dos outros!

Uma noite de trabalho... no Bar!

E para terminar em grande, passei a noite na enfermaria com o doente. Está mais estável, mas vai ser desembarcado na mesma. Tenho folga hoje e amanhã, só volto a trabalhar no sábado às quatro da tarde! Ao menos isso.

E para terminar, como diria o meu amigo Bruno Aleixo, olha aqui este jogo que inventei agora. Começas a ver a tua série preferida e eles mostram um personagem hospitalizado e, como profissional de saúde, não consegues conter a tua indignação com os erros parvos que encontras. Deixo uma pequena reflexão e demonstro a minha indignação. Sou fiel seguidor de duas séries da NBC: “Heroes”, agora na terceira e empolgante temporada, e a novíssima “My Own Worst Enemy”, com Christian Slater no papel principal. Ambas passam aqui em horário nobre na NBC à Segunda-Feira. E ando a remoer nesta desde há dois episódios ou três episódios atrás. O Arthur Petrelli, pai do Peter e Nathan, esteve completamente paralizado numa cama durante mais de um ano. Ventilado por uma traqueostomia… e ainda assim com oxigénio por óculos nasais. Era para quê? Para manter as narinas fresquinhas? MAS O QUE É ISTO!?

Descubram os erros!

Esta já está um bocadinho mais bem enquadrada... mas apenas porque a recortei! É no que dá confiar nos outros para nos tirar fotos!

Esta gente não consulta um especialista antes de montar o cenário dum hospital?! E porque raio se ouve sempre um ventilador quando alguém está num hospital, mesmo quando o personagem está consciente e apenas com uma simples máscara de oxigénio?

4 comentários:

Anónimo disse...

Olá Bruninho:) bem que máximo essa foto do doente traqueostomizado e com óculos nasais.....só rir!!!! muito bom!!! ah!Já para não dizer da referencia à consistencia das fezes...que aderes aos pÊlos.....só TU!!!!DIVERTE-TE! Respeta

Anónimo disse...

beijinho e as melhoras

Anónimo disse...

so kero referir ke o busto é muito palido, e o bruno aleixo mudou de fronha e agora esta parecido com um cão!!
as melhoras!!
nao gosto ke andes a limpar o cu aos outros!!
o bruno aleixo é gago?? ele estava a emitar o crazi frog e a cantar akella musica parecia gago.

beijocas com baton de cieiro

Ps:vai ao yuotube e pesquisa boleia fantasma ou entao acidente na serra de sintra, ke vai dar ao mesmo, é de terror mas nao te assustes, uma colega minha ficou traumatizada de tal maneira ke ficou sem ir às aulas durante 2 dias.

Anónimo disse...

Lá estás tu novamente mal da goela tens de ter mais cuidado ao andar de rabiosque ao leu, olha que por ai as correntes de ar são perigosas
Abreijos e as melhoras