quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O regresso à labuta

Vonda Shepard – Searchin’ My Soul (Ally McBeal’s Theme)

Natal em casa!

As férias de Natal chegaram ao fim. Foram curtas mas satisfatórias. Não encontrei toda a gente que queria ter encontrado e não vi algumas pessoas quantas vezes gostaria de ter visto. Fiz coisas que queria, comi comida japonesa cinco vezes, arreliei-me com a ZON netcabo, tive o privilégio de assistir ao Avatar a 3D no cinema e o bónus da companhia da Gisela no Sherlock Holmes. E ainda consegui perder um quilo na época das festas, e isto é um feito estrondoso. Outro grande feito destas férias foi não ter cedido às amigdalite. Vem um gajo dos Estados Unidos com um stock considerável de azitromicina, já a adivinhar a habitual visita das minhas "amig(dal)as" e depois consegue escapar-se com mestria. A Magda, e outras pessoas, sabem qual a minha teoria relativamente às duas amigdalites de caixão à cova que tive há um ano atrás. Sendo que a causa já não está presente, também as amigdalite ficaram longe. Coincidência? Provavelmente, mas só haveria uma forma de confirmar e não creio que haja oportunidade de testar essa hipótese!     ; )

Cheguei a casa assim e saio com 74 quilos!. Nada mau, tendo em conta que no Natal se come muita guloseima.

Foram férias calminhas, apenas no conforto do lar.  Agradeço aqui à minha abençoada caldeira e ao aquecimento central e peço aos senhores da EDP e GALP Gás que sejam gentis aquando das leituras de consumos relativos a este mês!
Foram noites sem fim a jogar Modern Warfare 2 na companhia virtual de velhos (e alguns novos) amigos, sonos (muito) trocados, chuva - verdadeiras enxurradas - que vi da janela, uns cafezinhos com a minha querida Nenas, autora dum blog que, no mínimo, me deixa com um sorriso no rosto e, na melhor das hipóteses, me faz largar sonoras gargalhadas independentemente do local onde estou ou de quem está à minha volta. Foi pena não termos tirado fotos para fazermos um post acerca do encontro de bloguistas, ambos loiros e emigrantes, a tentar a sorte "lá fora". Estás agora a trabalhar arduamente no Brasil, eu sei, mas mando-te daqui um beijo com saudade.

O Mário no seu melhor, carregadinho de mines e montado no seu carro com balde dianteiro! Isto é um carro com estilo!

Revi ainda uma das maiores, e melhores, influências na minha vida. Alguém que há muitos anos atrás despertou em mim a vontade de ser mais do que era, de estar no melhor das minhas capacidades e sair do medíocre conformismo a que me tinha entregue. Alguém que ajudou a moldar muito do que sou hoje, que me tornou o homem sensível e delicado que sou. Serviu-me de exemplo numa fase importante da vida de um adolescente (um adolescente tardio já com dezassete ou dezoito anos). É uma das mulheres mais inteligentes, corajosas e determinadas que já conheci. Obviamente é linda e deveras atraente, principalmente agora nos trinta! A todos estes adjectivos junta-se-lhe agora o superlativo de babadíssima  "mamã"  do mais terrível casalinho de gémeos que conheci até hoje. Adorei rever-te ao fim de uma década de ausência, apenas salpicada de cor por uns esporádicos emails, telefonemas anuais e mensagens de facebook. Isabel Laureano Torres, obrigado por TUDO!  Há já muito que não estavamos juntos devido à distância que nos separa mas a tua presença está em muito do faço e do que sou. E isso não há distância no mundo que consiga apagar!

Aeroporto de Heathrow coberto de neve

A viagem para casa foi longa e conturbada, a estadia foi curta mas intensa como uma espécie de lusco-fusco (cinco-sete minutos), e o regresso à vida profissional está já a complicar-se. O piloto do avião acabou de anunciar que devido à neve no Aeroporto de Heathrow vamos ficar a voar às voltinhas pelo menos durante meia hora. Não me contenho de alegria… eu que "adoro" passar horas enfiado em aviões.

Quando aterrarmos corro para o portão de embarque, encontro uma cadeira com uma tomada eléctrica por perto e meto isto no blog. Por agora vou resignar-me à minha má sorte e aguentar-me até o clima permitir que aterremos em segurança.
E pensar que quando comecei a escrever este post não tinha nada para dizer…

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