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Nickelback - Rockstar
Há uma semana atrás, no seguimento duma emergência, relembrei o que é ser enfermeiro a limpar vómito e outros resíduos orgânicos com cheiro característico. Também relembrei o que é passar a noite acordado a tomar conta de alguém. Esta semana, para não me desabituar, aconteceu o mesmo. Não tive de limpar nada, mas passei a noite acordado na enfermaria. TIrando isso não tenho novidades. A vida por aqui faz-se da mesma maneira: muito tempo livre, folgas ao sol, leitura, guitarra, playstation e, à noite, borga com os amigos. Fui numa excursão de tripulantes à Isla Passion, pertinho de Cozumel. É uma ilha privada onde fazem excursões para a malta ir curtir com comida e bebida até fartar, praia, kayak, segways todo-o-terreno, trampolim dentro de água e sei lá mais o quê. Recordei os meus tempos de jogador de volley. Tive saudades da minha velha equipa… Edgar, Duarte, Russo, Veiga, Frade e todos os outros. Jogar em equipa é algo de que sinto falta. Ter um papel específico em cada posição, saber que os outros dependem de ti e que tu dependes deles. E ter uma treinadora a dar-nos na cabeça para abrirmos os olhos. Ali na Isla Passion eram raras as vezes em que se davam três toques na bola antes de mandá-la para o outro lado da rede. Mas apesar da ferrugem e de não ter comigo a minha equipa, consegui trazer de volta os serviços destruidores e dar seis pontos de seguida à equipa! É só perceber quem não se entende do outro lado e bater a bola para lá… ou recebem mal ou alguém sai da sua posição para ir apanhar a bola que supostamente era doutro jogador. O resultado é sempre confusão e perda de pontos. Não pensei foi que ainda conseguisse servir com precisão. Não consegui fazer mais nada para além de servir à matador… o resto da técnica deixei em casa antes de vir para este lado do Atlântico! Fiquei foi com idéias de criar equipas para jogarmos no navio. Há gente suficiente e um campo de volley. Só precisamos duma bola e vontade!
É giro estar aqui, ouvir os amigos em Portugal a queixarem-se que está um frio de rachar… e ir à rua e não perceber onde está o frio de que falam! É uma vidinha boa a que se tem por cá. Quando me apetece vou aos restaurantes dos passageiros. Gosto particularmente da comida oriental e do restaurante de mariscos. E há que dar especial destaque ao facto de ser grátis, isso também engrandece a coisa.
Não tenho mesmo muito para dizer. É a mesma vida rotineira que levo desde que vim para cá no início do ano. A única novidade é que vou a Paris em Janeiro, vou visitar a Nikki e vou vê-la dançar no Moulin Rouge!!! E, melhor ainda, vou muito bem acompanhado! ; )
Deixo aqui um beijinho grande grande grande para a Nikki, com um “até já… neiro”.
2 comentários:
Oi gajo,
vejo que continuas com uma vida difíiiicil... e que te falta companhia para as noite frias de inverno!!!
Abraço
Bishop
nao tive tempo para ler o ke tu escreveste mas vi as fotos e dei de caras com uma gaja vestida de azul deve ser a minha cohnada.
beijocas,mas desta vez com batom normal :-)
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